quinta-feira, 8 de março de 2012

Guerreiros!

O Boca Juniors respira Libertadores. É seu fetiche. Conquistou-a em seis oportunidades.

O time não perdia à 36 partidas. A equipe tem experiência. Sabem jogar a competição. Riquelme é o dono do time, apesar de não ser o mesmo Riquelme de antigamente.
O La Bombonera é um caldeirão. Um santuário onde o Boca fica imbátivel!

QUASE IMBÁTIVEL!

Que o diga o Fluminense, que fez do time argentino, seu fiel freguês na Taça Libertadores.

O Fluzão tem um puta time, principalmente do meio pra frente. Fred, Deco, Thiago Neves, Rafael Sóbis, Wellington Nem, Wagner, Rafael Moura...
Poucos são os time que podem contar com um elenco tão técnico.

Deco, aos 34 anos, ganhou duas Liga dos Campeões (pelo Porto e pelo Barcelona) e disputou duas Copas do Mundo por Portugal. É o grande pensador do time. Mas nunca havia disputado uma Libertadores, que convenhamos, é muito mais complicada que a Liga dos Campeões, onde nas primeiras fases se pega times muito fracos. Na Libertadores é equilíbrio desde a primeira fase. Sem contar viagens mais longas, altitude, etc.

Essa experiência é fundamental! Souza já venceu uma Libertadores, Abel Braga também, Rafael Sóbis venceu duas. Além disso, a base desse time disputou a competição no ano passado. Eles já chegam sabendo das armadilhas, da pegada, da catimba, na qual você precisa de um equilíbrio, tem que correr e marcar, sem abdicar do ataque.

Foi o que o Fluminense fez ontem contra o Boca Juniors em pleno La Bombonera. Tinha o jogo na mão até quando a partida estava empatada. O Flu dominou o Boca.

Foi uma amostra do que o Fluminense pode fazer esse ano na Libertadores. Em 2008, bateu na trave. Ano passado, vacilou. Agora em 2012, Abel está a frente de uma equipe milionária, que pode enfim, justificar o gigantesco investimento que sua patrocinadora faz.

Porém, além de milionários, eles também são guerreiros. Mostraram isso diversas vezes, e agora tem mais uma oportunidade pra ficarem gravados de vez na história do Fluzão!


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terça-feira, 6 de março de 2012

11 anos depois...

Em 1998 quando o Vasco venceu sua Taça Libertadores, Juninho Pernambucano e Felipe estavam lá. Em 2001, Juninho foi para o Lyon, e este ano foi o último do Vasco na competição mais importante das Américas.

E olha só, a volta de Juninho ao clube no ano passado coincidiu com a volta do time da Colina à Libertadores, após a conquista da Copa do Brasil 2011.

Juninho é austero, sério e apaixonado pelo que faz. Prova disso foi ter assinado com o Vasco por seis meses recebendo apenas um salário mínimo (por exigência dele mesmo). Por essas e outras é o representante máximo da imagem que o Vasco tem procurado passar em campo desde o ano passado.

Felipe e Juninho têm história com a camisa cruzmaltina, ainda assim aceitam sentar no banco quando preciso e ajudam o técnico Cristóvão Borges.

Esse clima bom que ronda o Vasco desde a conquista da Copa do Brasil ano passado é um grande aliado do time na Libertadores. Um time guerreiro, que não desiste, bem entrosado, com um zagueiro monstro (Dedé), um atacante em ótima fase (Alecssandro) e dois jogadores experientes, vitoriosos, que fazem a diferença mesmo quando estão no banco de reservas (Juninho e Felipe).

Ter dois jogadores que tem a capacidade de ditar o ritmo do jogo é muito bom, pois joga a responsabilidade pra cima de quem tem experiência e libera os jovens.

Depois da conquista da Copa do Brasil e da belíssima campanha que terminou com a segunda colocação do Campeonato Brasileiro do ano passado, o orgulho do torcedor vascaíno, que estava abalado desde 2008, voltou com tudo!

A Libertadores 2012 pode vir para coroar de vez o resgate desse orgulho! Bem vindo de volta Vascão!



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