sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fair Play não é regra, é moral!

Fair Play: numa tradução simples, seria "Jogo Limpo". Mas é muito mais do que isso. Significa estar de conformidade com a regra estabelecida; aceitação serena, elegante , de uma situação que lhe é adversa.

O fair play não está na regra. Os jogadores não são obrigados a fazê-lo. Porém, é moral, ética!
O Kléber deu um exemplo de como um profissional não deve agir.

Vamos botar o lance a limpo: O Palmeiras chuta a bola para fora para o atendimento do lateral Júnior César do Flamengo. Após o atendimento, o Flamengo teria que devolver a bola ao Palmeiras numa atitude de Fair Play. Porém, os jogadores do Flamengo enrolaram para ganhar tempo já que o empate fora de casa lhes pareciam um bom negócio.
Kléber, numa atitude irresponsável, ignorante e imoral, sai correndo com a bola em direção ao gol e chuta.

Sorte que ele chutou muito mal pra fora. Se não, como ele mesmo disse, estariam discutindo lá até hoje!

A atitude incorreta dos jogadores do Flamengo em demorar para devolver a bola não justifica a revolta de Kléber.

Portanto Gladiador, está aí alguns exemplos de seus companheiros de profissão, alguns HOMENS DE CARÁTER!


Abç.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Carlitos el Rei!

Prédio no bairro Forte Apache com o rosto de Tevez.
Messi que nada! O jogador mais amado pelos argentinos chama-se Carlos Tevez!

Decisivo em campo e decidido sobre os rumos de sua vida, Tevez é idolatrado por argentinos, brasileiros e ingleses e amado pelos clubes por onde passa, sem fazer questão de agradar.

De infância humilde, Carlitos nasceu e foi criado na periferia de Buenos Aires, Forte Apache, um dos bairros mais pobres e violentos do país, que inclusive originou o apelido do atacante: “El Apache”.

Tevez leva consigo pra vida inteira um ensinamento que aprendeu quando era criança: “um homem decide seu destino”. É sua filosofia de vida desde quando não tinha o que comer e andava descalço. E continua a ser agora, quando veste Dolce & Gabbana e usa relógios de 70.000 dólares. Tevez chutava pedras descalço, quando um caçador de talentos o levou para seu primeiro clube. Muitos de seus amigos de infância vêem suas façanhas de dentro da prisão e outros já nem estão vivos. Tevez se privou dessa vida, afinal “um homem decide seu destino”.

O atacante leva esse conceito para sua carreira também. Em 2005, quando ainda jogava no Corinthians, Tevez espantou a todos dizendo que pretende encerrar sua carreira aos 28 anos. O motivo: as pancadas que leva. “Desespero-me quando penso  em não poder caminhar bem quando mais velho. Não quero que minha filha me veja manco.” Disse Carlitos.
E já que “um homem decide seu destino”, Tevez deixou o Boca quando quis, deixou o Corinthians quando quis, deixou o West Ham quando quis, deixou o Manchester United quando quis e deixará o Manchester City quando quiser, ainda que lhe faltem três anos de contrato. Tevez decide e ponto.

Na Argentina, ele é o jogador do povo. A devoção que Messi só ganhou após um Mundial sub-20, uma Olimpíada, duas Copas e 150 gols em cinco anos de Barcelona, Tevez conseguiu desde o primeiro dia.
E não é só com os Argentinos. Se há dois rivais futebolísticos da Argentina, são Brasil e Inglaterra. Tevez conseguiu despertar a paixão nos dois países.

Sérgio Batista, técnico da seleção argentina deixou de convocá-lo para vários amistosos. Resultado: a torcida argentina caiu em peso em cima do técnico, que quase perdeu o emprego.
Tevez também foi o único jogador que enfrentou o presidente da AFA na saída de Maradona. Júlio Grondona nem respondeu o atacante, pois sabe que não se deve confrontar com o preferido do povo.

Nessa Copa América, com o começo quase desastroso da seleção Argentina, o único incontestável do time é Carlitos. E por onde passa é ovacionado pelos argentinos.
Ontem, uma faixa no estádio dizia “TEVEZ + 10” e após o empate com a Colômbia, Tevez foi o único a falar com a imprensa, e deu a cara a tapa: “Jogamos mal, merecíamos perder.” E nínguem o contestou.

Tevez é um ídolo! O jogador que o torcedor argentino se vê em campo.

Acostumado a decidir dentro e fora dos gramados.



Abçs.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

É só isso?

Foi isso que pensei sobre o jogo de ontem e o quanto a seleção brasileira tem a nos oferecer: "É SÓ ISSO?!"

Acho que ninguém esperava. Foi uma surpresa.
Ou nem tanto.

Nossa seleção tem jogadores talentosos, Mano escalou 3 atacantes, bem ofensivo, bem solto, de garotos, do jeito que o brasileiro gosta, escalou os jogadores que o brasileiro queria. E mesmo assim, não deu certo.
Mano errou
? Bem, se errou, todos erraram com ele. Torcida e imprensa.

Mas bem, o que falta pra seleção dar certo?

Falta entrosamento, o time treina junto a duas semanas apenas. Não dá pra fazer um time montadinho, bem entrosado nesse meio tempo.

Mas principalmente, falta “o cara”.

O cara que quando o jogo aperta, ele pede a bola e decide o jogo. Alguém com personalidade de aos 47 minutos com o jogo em 0x0 pegar a bola pra um penalty, bater no peito e falar: “eu bato!”.

Achávamos que Ganso e Neymar podiam ser esses jogadores. Ontem, num jogo fácil, não foram. Será que serão em uma suposta final contra uma Argentina por exemplo
?

Não dá pra saber. Talento eles tem, e muito. Vontade também. É esperar pra ver.

Mano aposta muito no Robinho pra ser esse jogador de liderança.
Ele até tenta. Mas vamos combinar né, não tá dando.

Ontem, ele e Ramires foram os piores em campo. Quebraram a bola.

Fred e Lucas “Marcelinho” entraram mas pouco acrescentaram.

O que mais chamou a atenção mesmo no jogo foi o show de bizarrices dos cabelos dos jogadores, era um pior que o outro.

Falando nisso, aí do lado tem uma enquete da “Pior cabeleira da seleção”, vote aí enquanto eles não mostram um futebol pelo menos mais bonito que o cabelo deles.





Abçs.